A Monsenhor Gercino, uma das principais vias da região do Sul de Joinville, continua campeã de acidentes de trânsito na cidade, posto conquistado ainda no ano passado. O ranking das ruas, montado Comissão de Humanização e Segurança no Trânsito, a Cotran, tem passado por poucas mudanças nos últimos anos.

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As cinco ruas com mais acidentes são extensas, o que colabora para apareceram com destaque no ranking. A Monsenhor registrou 63 ocorrências no primeiro semestre, apenas três a mais do que a segunda colocada, a Dona Francisca. Santos Dumont, Albano Schmidt e Quinze de Novembro completam a lista das cinco.

A Monsenhor Gercino tem quatro radares, sendo um no cruzamento com a rua Fátima. Há um quinto conjunto em instalação em frente à escola Ada Santana e em dois meses será a vez de esquina com a Jarivatuba ganhar radares.

Desde 2013, ano do primeiro levantamento da Cotran, houve mudanças em posições, mas Monsenhor Gercino, Dona Francisca, Santos Dumont e Albano sempre estiveram entre as quatro primeiras. A mudança foi no quinto lugar, com saída da Tuiuti no ano passado e entrada da Quinze.

De novo

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Mais uma vez, foi adiado o prazo para a apresentação dos estudos técnicos pelas empresas interessadas em participar da licitação para a concessão da BR-280. Quando o governo federal lançou o pacote de concessões, em junho do ano passado, os levantamentos deveriam ser entregues em janeiro de 2016. O prazo foi esticado e o último deles determinava apresentação dos estudos até o final de agosto.

Só dezembro

Agora, ficou para 14 de dezembro, conforme portaria publicada ontem. A concessão, prevista para toda a extensão da rodovia (entre São Francisco do Sul e Porto União), é apontada como a alternativa para acelerar a duplicação entre São Chico e Jaraguá. Dos três lotes, dois estão em andamento, em ritmo lento. Não há autorização para obras entre São Francisco e Araquari.

A esperança

Os contingenciamentos deixaram a duplicação com apenas R$ 2 milhões, mas há recursos do ano anterior. por isso a obra não parou. O DNIT tenta suplementação. Uma nota informativa do Departamento de Concessões do Ministério dos Transportes determinou o novo adiamento do prazo dos estudos. Somente após essa etapa a rodovia poderá ser leiloada.

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Não deve ir

Líder da bancada do PMDB na Câmara de Joinville, Maurício Soares adianta que Udo Döhler não deverá atender ao requerimento da CPI sobre a dívida com o Ipreville para explicar os parcelamentos à comissão. O entendimento até agora é que não há obrigatoriedade de o prefeito comparecer na Câmara.

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Slogan correto

No registro da candidatura, Marco Tebaldi (PSDB) usou a expressão “De Volta ao Trabalho” para denominar sua aliança, conforme a coluna citou ontem. Mas o slogan de campanha não será esse, e sim “Joinville Forte de Novo”.

Aliança do PT

O PT de Joinville alega ter aprovado a aliança com o PCdoB para a eleição municipal porque havia a perspectiva de fechar a coligação para a candidatura de Carlito Merss. Houve várias conversas com o partido. Mas a ata petista ficou em aberto. Na convenção do PCdoB, no entanto, foi confirmado apoio a Udo Döhler. Para o PT, o PCdoB estaria desrespeitando diretriz nacional ao apoiar o PMDB.

Cobertura

Ao saber do terceiro lugar de Joinville no ranking de antenas de celular no Estado, Maurício Peixer lembrou do seu levantamento sobre áreas com maior dificuldade de sinal, como Jardim Paraíso, Aventureiro, Parque Guarani e Paranaguamirim, além de pontos na área central. O vereador quer providências da Anatel em Joinville.

Canela

Por meio de decreto publicado ontem, a Prefeitura de Joinville aprovou a regularização fundiária de 205 lotes no loteamento na região do Canela, no Rio Bonito.

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Na luta

Cinco meninas de equipe de nado sincronizado de Joinville treinam para campeonato nacional, marcado para novembro, na Paraíba. A luta permanente é pela busca de patrocínio.

Em dia

Parte dos atrasados foi quitado pelo governo do Estado e a organização social responsável pelo Hospital Infantil conseguiu, depois de muito tempo, pagar dia os médicos. O em débito do Estado agora está em R$ 7,8 milhões – a parcela do repasse mensal é de R$ 6 milhões.

Votação da LOT

Os presidentes da Câmara de Joinville e das comissões de Urbanismo e de Legislação se reuniram ontem com técnicos do Legislativo para tentar chegar a uma definição sobre a votação da LOT. Mas como não houve decisão no encontro de Rodrigo Fachini com Manoel Bento e Maurício Peixer, não há como estimar quando o projeto será votado.

Pendenga das emendas

O desejo é de tentar votar a LOT antes das eleições, mas é preciso aguardar a análise das emendas pelo Conselho da Cidade. Os conselheiros pretendiam analisar tudo em agosto, mas novas emendas chegaram e o prazo também está comprometido. Não bastasse, a recomendação do conselho pela rejeição da maioria das emendas está irritando parte dos vereadores.

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Sem subs

No plano de governo de Marco Tebaldi, está prevista a volta das secretarias regionais, em substituição às subprefeituras criadas no governo Udo. Não é citado o número de secretarias porque haveria necessidade de estudo. Para Tebaldi, o conceito de subs não funcionou e as regionais poderiam reforçar a pavimentação comunitária.

No Supremo

Um caso de Joinville foi divulgado nesta segunda-feira pelo STF envolvendo a antecipação de saída de detentos. O ministro Luís Roberto Barroso deu liminar garantindo prisão domiciliar a apenado. O detento tinha direito ao semiaberto, mas como Joinville não tem colônia agrícola ou industrial, ficou preso em regime fechado.

Liberação

A antecipação da saída, com trabalho externo e curso de graduação, havia sido autorizada em primeira instância, mas o MP conseguiu a volta ao regime fechado em recurso na segunda instância. A decisão do ministro – uma liminar, falta julgar o mérito — é baseada em recente súmula do Supremo, de que o detento não pode cumprir pena em regime mais rígido do que o previsto em sentença.