Após fazer sucesso no Brasil, o filme “Ainda Estou Aqui” chega a 200 salas de cinema da França nesta quarta-feira (15) com o título de “Je suis toujours là”. Apesar do filme de Walter Salles ter sido recebido com a maioria das críticas positivas no país, a resenha do jornal Le Monde gerou polêmica após o crítico Jacques Mandelbaum chamar a atuação de Fernanda Torres de “monocórdica”, ou seja, monótona.

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Em uma escala de quatro estrelas, o jornal francês deu apenas uma para “Ainda Estou Aqui”. Segundo o crítico, a atuação de Fernanda Torres é “passavelmente monocórdica” e ele desaprova a “focalização melodramática” na figura de Eunice Paiva, que faria o filme “passar com um traço leve demais pela compreensão do mecanismo totalitário”.

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Crítica gerou polêmicas nas redes sociais

Os comentários do Le Monde sobre o filme “Ainda Estou Aqui” geraram polêmicas na internet e repercutiram entre os brasileiros. Na tarde desta terça-feira (14), as redes sociais do jornal ficaram lotadas de comentários feitos pelos fãs do longa que desaprovam as críticas.

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“Respeitem o cinema brasileiro”, escreveu uma pessoa. “Mexeu com o vespeiro”, comentou outro internauta. “Respeitem a ganhadora do Globo de Ouro e a protagonista de Tapas e Beijos”, disse um fã. “Cristo Redentor é mais bonito que a Torre Eiffel!”, escreveu mais um.

(Foto: Redes sociais, Reprodução)

Maioria das avaliações são positivas

Apesar das críticas duras feitas pelo Le Monde, outras resenhas recepcionaram bem o filme brasileiro no país. “Doze anos após seu último filme, Walter Salles narra com força e emoção o luto impossível que atingiu os Paiva”, escreveu o Libération. 

A Cahiers du Cinéma também elogiou o longa e escreveu: “Um filme realizado com sutileza, que reafirma a necessidade da transmissão”. Além disso, o Le Figaro destacou que o filme retratou “uma cativante e poderosa narrativa histórica”.

O Positif resumiu: “Um filme ao mesmo tempo intimista e universal”. A revista Le Nouvel Obs escreveu: “O melhor filme de Walter Salles. Uma obra sobre a memória, sóbria e intimista, atravessada pelos fantasmas dos desaparecidos”.

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*Com informações do O Globo e da Folha de S. Paulo

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