Durante a temporada de verão, entre novembro e março, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) realiza coletas semanais em 199 pontos dos 531 km do litoral catarinense para fazer o monitoramento da qualidade da água do mar para o banho humano. Nos demais meses, as análises passam a ser mensais.
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A fixação de placas indicando as condições de banho de todos os pontos também é de responsabilidade da Fatma, que prevê mudanças no material a partir de janeiro. Agora as letras da palavra “imprópria” serão pintadas diretamente na placa, diferentemente do atual procedimento, que é a colagem de um adesivo.
– Atualmente, a placa é alvo de vândalos que arrancam as letras “i” e “m” da palavra “impróprio” para que a placa pareça indicar a boa condição para banho. Isso é feito muitas vezes por comerciantes que veem o alerta como uma ameaça aos seus lucros – explica o diretor de Proteção dos Ecossistemas da Fatma, Márcio Luiz Alves.
É importante estar atento à cor das letras. A palavra “própria” sempre vem em verde e a “imprópria”, em vermelho. A palavra “própria” em letras vermelhas é um sinal de que a placa teve as letras “i” e “m” arrancadas.
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O novo projeto prevê que as placas já venham todas com a inscrição “impróprio” pintada em vermelho e o uso de adesivo será usado em caso de local próprio, colando por cima da inscrição.
Entenda como são feitas as coletas e análises da Fatma
Guarda-vidas serão parceiros nas coletas de amostras
Já está sendo testado um novo método de coleta das amostras dos 199 pontos do Estado. A intenção é que, em vez dos técnicos da organização, os guarda-vidas sejam os responsáveis pelo trabalho.
– É uma ação para que o guarda-vidas se aproxime do seu local de trabalho, para que ele saiba informar aos frequentadores a condição de banho do local e valorize a área – informa Alves.
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A região sul do Estado será a primeira a receber a mudança.
Veja o mapa atualizado da balneabilidade em Santa Catarina: