O Oscar invariavelmente tem um drama de superação no mundo esportivo.
O deste ano se chama Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo e estreia neste final de semana no Brasil.
Continua depois da publicidade
Adaptação de uma história real narrada no livro Moneyball, de Michael Lewis, o longa concorre em seis categorias, entre elas melhor filme, ator (Brad Pitt, indicado pela terceira vez) e ator coadjuvante (o gordinho simpático e competente Jonah Hill). Conta a revolução que Billy Beane (Pitt), gerente geral do Oakland Athletics, implantou no beisebol norte-americano a partir de um sofisticado software de análise da performance dos jogadores.
Sem o poder financeiro dos maiores clubes da liga nacional da modalidade, Beane recorreu ao recurso tecnológico para analisar detalhadamente o perfil dos atletas que contrataria. A partir das informações obtidas, conseguiu gastar menos do que os rivais e mesmo assim montar uma equipe forte que fizesse frente aos times mais tradicionais dos EUA.
Isso tudo no começo da década passada – a narrativa tem início a partir da derrota do Athletics para o New York Yankees, um dos gigantes da liga nacional, em outubro de 2001, que determinou uma debandada de jogadores do time de Oakland. Jonah Hill interpreta um jovem formado em economia que dá suporte à reviravolta comandada pelo personagem de Brad Pitt. A direção é de Bennett Miller (de Capote), e o roteiro tem a assinatura de Steven Zaillian e Aaron Sorkin (de A Rede Social).
Continua depois da publicidade
O título original do livro-reportagem de Michael Lewis tem o complemento The Art of Winning an Unfair Game, ou “a arte de vencer um jogo injusto”. Ele resume a moral sobre a qual está calcado o filme, que teve até aqui um dos melhores desempenhos entre os concorrentes ao Oscar, com arrecadação de US$ 107 milhões (o custo de produção ficou estimado em cerca de US$ 47 milhões).