Na posse do novo delegado-geral da Polícia Civil, Artur Nitz, na tarde desta quarta-feira, em Florianópolis, o secretário da Segurança Pública (SSP) César Grubba disse que o momento para a polícia catarinense é de buscar resultados, intensificar ações e operações para melhorias dos índices de criminalidade.
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Em outro ponto do discurso, Grubba, que é promotor de Justiça, criticou os benefícios das leis que deixam criminosos em liberdade, numa situação completamente distante da atual realidade.
– A sociedade está cansada de tanto cinismo e maldade dos criminosos, lúcidos ou drogados, que matam com requintes de crueldade – lamentou.
Presente na solenidade, o governador Raimundo Colombo lembrou dos atentados a ônibus e prédios policiais em seu primeiro mandato de governo e destacou os resultados obtidos como sendo de altíssimo nível.
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Colombo ressaltou que Santa Catarina apresenta os menores índices de violência do país, o que não exime a segurança pública dos desafios fortes nos próximos quatro anos de seu mandato.
– O crime se organizou, aumentou a força e a agressividade. Precisamos seguir com mão forte e firme – declarou Colombo.
“Priorizar investigação”
O novo delegado-geral, Artur Nitz, disse que suas metas são priorizar a investigação policial, diminuir as questões burocráticas e recompor o efetivo.
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Em entrevista ao DC publicada na edição desta quarta, o policial se disse insatisfeito pelo fato de haver em muitas delegacias policiais cuidando de prédios do que realizando investigações.
O então delegado-geral, Aldo Pinheiro D´Ávila, agora secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública, destacou o fato de Nitz ter sido pela segunda vez o delegado mais votado no Conselho Superior de Polícia.
Aldo acredita que Nitz poderá solucionar a carência de pessoal na Polícia Civil, hoje com efetivo de 3,1 mil policiais e com previsão da entrada de novos 406 (340 agentes e 66 delegados) apenas para o segundo semestre.
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