Ex-namorada do fundador da Playboy, a modelo Kendra Wilkinson contou sobre as vezes em que esteve em festas promovidas por Diddy. O rapper está preso após ter sido acusado de violência e exploração sexual, tráfico humano, sexual e de drogas.
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A informação é do Uol. Conforme o portal, Kendra disse que nunca viu “nada ruim” nas festas, mas afirmou que tinha sexo nos eventos. As confraternizações de Diddy ficaram famosas por reunir diversas celebridades. Kendra contou que foi em pelo menos duas edições.
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— Me diverti muito na minha juventude. Eu realmente nunca vi nada muito ruim acontecendo ao redor de mim. Sexo é sexo — declarou.
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Segundo a modelo, festas com sexo explícito eram comuns em outros eventos de Hollywood. Ela citou, inclusive, as comemorações da Mansão Playboy. Depois da repercussão de sua fala, Kendra resolveu esclarecer que não estava defendendo Diddy.
As suspeitas sobre Diddy
Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como o Usher, e é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.
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Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da justiça. Mas o caso foi levado aos tribunais, após as investigações apontarem a participação de Combs na organização dos “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.
O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais”, em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas, onde geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
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De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos, que de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes dessas festas, pois eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
Os vídeos gravados por Combs eram usados, de acordo com a promotoria, como forma de chantagem contra as vítimas, para não ocorrer nenhuma denúncia contra o rapper.
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— Os freak-offs são o núcleo deste caso, e essas festas são inerentemente perigosas — disse Emily A. Johnson, uma das promotoras, em uma audiência na semana passada.