O ponto de partida usual, para quem decide aprender ou refinar um idioma estrangeiro, é a procura por cursos oferecidos em instituições de ensino e escolas de línguas. A escolha pelo tipo de aula mais adequado, no entanto, pode parecer uma tarefa tão complexa quanto assimilar a nova língua. Isso porque há, no mercado, uma gama bastante diversificada de opções – do nível básico ao avançado, com aulas presenciais ou a distância, de curta ou longa duração, com propósito geral ou específico.

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– Em primeiro lugar, o aluno deve saber o que quer: aprender uma língua para viajar ou para uma prova de mestrado, por exemplo. A partir daí, ele deve buscar cursos que se adequem às necessidades – afirma Mônica Marino Rodrigues, coordenadora geral do Núcleo de Ensino de Línguas e Extensão (Nele) da UFRGS.

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Quanto ao tempo de duração dos cursos, não existe padrão. Quanto mais aulas, em tese, mais conteúdo é aprendido e fixado. Cabe ao aluno escolher quantas horas e encontros poderá dedicar ao aprendizado de uma outra língua.

– Tem pessoas que querem apenas aprender, outras buscam proficiência. É possível seguir estudando por muito tempo, já que as escolas tendem a oferecer sempre novos aperfeiçoamentos – destaca Henry Daniel Souza, doutor em Linguística e professor do colégio Aplicação.

Gustavo Andrade, coordenador do Instituto de Línguas da Unisinos, salienta que não existe fórmula mágica para aprender ou desenvolver um idioma. Como qualquer processo de aprendizado, é necessária dedicação do aluno, aliada ao acompanhamento de um bom profissional.

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– A velocidade no aprendizado está diretamente relacionada ao esforço e à atenção do aluno às atividades propostas pela escola – garante Andrade.

É possível dividir os cursos encontrados por aí em dois grupos. Os com propósito geral trabalham todas as habilidades da comunicação (ler, ouvir, falar e escrever). Há, também, cursos focados em finalidades específicas, como provas de proficiência, viagens de lazer ou outras situações do cotidiano. Todos podem ser oferecidos tanto em formato presencial quanto a distância (cursos online) ou semipresencial – o chamado blended learning (“ensino misto”), formato que mistura aulas presenciais a atividades complementares que o aluno realiza fora do horário de aula, por meio do computador.

Em uma recomendação, os profissionais são unânimes: para qualquer fim, deve-se buscar professores reconhecidos.

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– Somente um professor qualificado poderá entender a real necessidade de cada aluno e adaptar a metodologia da escola à sua necessidade – afirma Gustavo Andrade.

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