Ele chegou ao Brasil por influência portuguesa, com a colonização, e consiste no cozimento de patas sem casco ou de extremidades do boi. Aliás, lá em Portugal leva o nome de mão-de-vaca por ser uma refeição de baixo custo e que aproveita sobras e ingredientes variados. Aqui para os “nossos lados”, o mocotó é tradição e agora pode virar Patrimônio Gastronômico Cultural de Florianópolis! É o que pretende um grupo de Professores e estudantes do IFSC da Capital, inspirados pelas professoras Silvana Muller e Anitta Gusmão, que fizeram uma pesquisa de campo para manter vivo este prato na nossa culinária local, gerando renda através dele.

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A proposta será levada ao executivo de Florianópolis e, enquanto isso não acontece, o convite é para nos deliciarmos com um dos melhores mocotós da cidade: o do Morro do Mocotó, onde a Dona Dete, que mantém há 80 anos essa tradição pulsando. Ele será servido neste domingo, dia 9, na Casa do Paulinho, em frente ao Bar do Luiz, no Poção, ali no Morro mesmo. Você pode levar para casa um delicioso mocotó, acompanhado de charque e linguiça calabresa, por R$ 20. Mais detalhes com o Paulo Cesar de Souza, pelo telefone (48) 99669-6306.