Milhares de agentes da polícia estavam mobilizados neste sábado em Seul antes de uma grande manifestação para pedir a renúncia da presidente Park Geun-Hye, envolvida em um escândalo político.

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Apesar de ter pedido desculpas na sexta-feira em uma mensagem na televisão, na qual anunciou que responderia às perguntas do Ministério Público sobre o caso, é aguardada uma manifestação com cerca de 40.000 pessoas na capital da Coreia do Sul.

O caso explodiu no mês passado, quando Choi Soon-Sil, uma amiga muito próxima de Park, foi acusada de desvio de fundos e intromissão em assuntos de Estado aproveitando sua influência pessoal sob a presidente.

A polícia proibiu os manifestantes de ir às ruas argumentando problemas de tráfego, mas é possível que eles tentem chegar à Casa Azul, a sede da presidência, onde há 20.000 agentes mobilizados.

Em sua mensagem de sexta-feira, a presidente conservadora disse que o escândalo envolvendo sua amiga foi “tudo culpa minha”, mas negou ter caído nas mãos de uma seita, como afirmam alguns meios de comunicação.

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Choi, de 60 anos, é acusada de aproveitar sua relação com Park para forçar várias companhias a doar grandes somas de dinheiro a fundações privadas que depois usava em benefício próprio.

Choi foi presa formalmente na quinta-feira acusada de fraude e abuso de poder, mas o que mais chocou a opinião pública são as acusações de intromissão em assuntos de Estado e o fato de ter tido acesso a documentos confidenciais, apesar de não ocupar nenhum cargo.

* AFP