A situação do Cepon-Centro de Pesquisas Oncológicas de Santa Catarina continua crítica. O governo do Estado não faz os repasses previstos em contrato e as ameaças de suspensão de atividades permanecem. Há dívidas com os fornecedores que se arrastam há meses. Os serviços de manutenção, vigilância, nutrição, que são terceirizados, podem ser suspensos pelas empresas contratadas que não recebem os pagamentos em dia. A dívida acumulada do governo estadual com o Cepon já é superior a 40 milhões de reais.
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No final de julho, pacientes com tratamento de câncer de mama ficaram sem medicamentos durante dez dias, o que poderá ser mortal para as mulheres não atendidas.
Uma reunião convocada pelo Ministério Público Estadual teve a presença do secretário da Fazenda, Almir Gorges, de diretores da Secretaria da Saúde e do próprio Cepon. Gorges explicou que o não repasse mensal integral é resultado da grave crise eocnomica. Anunciou a liberação de 900 mil reais de um bônus da Secretaria da Agricultura e transferências melhores nos próximos meses.
O Cepon atende média de 500 pacientes por dia, com consulta ambulatorial, tratamento de quimio e radioteria e cirurgias oncológicas. Os doentes vem de todas as regiões de Santa Catarina. O atendimento ali é humanizado e de alto nível. E a assistência uma das mais eficazes e mais qualificadas do sul do Brasil.
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