A semana está terminando com uma agitada e tensa agenda politica em Santa Catarina e no Brasil.
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No plano nacional, a decretação da prisão do ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Sua defesa tenta impedir a prisão com novos recursos. Juristas avaliam, contudo, que todos os recursos se esgotaram e que a prisão do ex-presidente é questão de tempo.
Se acontecer mesmo hoje, dentro do prazo fixado pelo juiz Sérgio Moro, a prisão de Lula terá fortes repercussões políticas no pais e reflexos eleitorais aqui em Santa Catarina.
No plano estadual, vários fatos políticos. Raimundo Colombo formalizou ontem sua renúncia do governo do Estado e amanhã lança sua candidatura ao Senado durante concentração politica em Lages.
No fim da tarde, o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, do PSDB, também renunciou e transmitiu o cargo ao vice Mário Hildebrand, do PSB socialista. Produziu um novo fato politico pela presença das lideranças do PSDB, do PMDB, do PSD. Principal ausência, a do presidente estadual tucana, deputado Marcos Vieira. Houve sinalização de possível aliança do PMDB com o PSDB.
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O Teatro Carlos Gomes lotado revelou o desejo do Vale do Itajaí de retomar o protagonismo na política estadual.
E dentro de duas horas, na Assembleia Legislativa, Eduardo Pinho Moreira assumirá como governador efetivo de Santa Catarina. No PMDB, os indicativos são de que Moreira seja o candidato a governador.
Apesar destes fatos novos o cenário eleitoral continua nebuloso e indefinido. As definições só ocorrerão dentro de quatro meses.
Ouça o comentário de Moacir Pereira