A semana que antecede o Natal foi marcada por uma absurda, ilegítima e estapafúrdia decisão do ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal.
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Concedeu liminar liberando os presos condenados em segunda instância, numa clara afronta a duas decisões do próprio Supremo no julgamento da tese e outras idênticas em julgados específicos.
Marco Aurélio montou uma ópera bufa. Deixou para os 45 minutos do segundo tempo, uma hora antes do encerramento das atividades do STF, para anunciar a liminar, que provocou uma grande confusão politica no pais e gerou mais insegurança jurídica.
A reação dos meios jurídicos e de segmentos da opinião pública foi praticamente unanime, a exceção claro, dos advogados dos criminosos já condenados e presos.
O MBL protestou exibindo mensagem laser na fachada do STF em Brasilia com a frase: “Marco Aurélio, Papai Noel dos Vagabundos”. O ministro virou realmente o defensor dos bandidos, dos corruptos e dos criminosos já condenados duas vezes pela Justiça.
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De acordo com cálculos, seriam soltos 168 mil presos, incluindo aqueles que praticaram crimes comuns. Nas redes sociais circulam as mais contundentes críticas a Marco Aurélio e ao Supremo, cujas imagens se deterioraram ainda mais com a ridícula decisão. Quem salvou em parte o grande desgaste foi o presidente Dias Tófoli revogando com agilidade a liminar.