O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, preso na Operação Ouvidos Moucos, juntamente com seis pessoas ligadas à UFSC e solto no dia seguinte, nega de forma peremptória que tenha obstruído qualquer investigação dentro da Universidade.

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Durante entrevista exclusiva, ele sustentou que o processo provocado por denúncia de irregularidades no programa Universidade Aberta do Brasil, de ensino à distância, foi avocado por força de parecer da Procuradoria Federal, órgão independente da Advocacia Geral da União que atua dentro da Reitoria.

Segundo Cancellier, o que estava em discussão sobre as investigações era a tese da competência para prosseguir nas investigações, uma vez que o programa de ensino a distância tinha recursos da Capes. Como o órgão do Ministério da Educação pediu informações ao reitor, ele viajou a Brasília com o Procurador Federal para prestar os esclarecimentos.

A entrevista foi concedida no escritório Gallli, Brasil, Prazeres, na presença de seus advogados Hélio Brasil, Nivea Cademartori e Deivid dos Prazeres.

O reitor confessou que sofreu grande sofrimento com a prisão e que atualmente se sente um exilado. Mora a poucos metros do “campus”, mas não pode entrar na Universidade.

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