A prisão, na manhã desta terça-feira (6), do ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – também ex-presidente da Câmara Federal e ex-ministro de Michel Temer – é outra prova do caráter imprevisível da Operação Lava-Jato e seus efeitos na vida pública e na economia do país.

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A prisão pela Polícia Federal executa a Operação Manus, que também alcançou o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já preso em Curitiba.

É dentro deste cenário que o Supremo Tribunal Federal inicia hoje, às 19h, em Brasília, o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. Há muitas especulações de que possa haver pedido de vista, o que fragilizaria o TSE e protelaria a sangria política de Michel Temer.

Em Santa Catarina, continua a repercussão da decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão, de autorizar a quebra do sigilo bancário do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), e de vários de seus auxiliares próximos – medida destinada a investigar delações da Odebrecht, de supostos recebimentos de propina para campanhas eleitorais no estado.

Colombo declarou que a decisão ajuda a esclarecer os fatos, mas o inquérito em Brasília poderá trazer novos prejuízos políticos.

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