Será hoje, em Brasilia, o primeiro encontro entre os novos governadores e o presidente eleito Jair Bolsonaro. O catarinense Carlos Moises da Silva viajou ontem a Brasilia e participará da reunião. Leva como prioridade a polêmica dívida pública catarinense que exigirá maior desembolso a partir do próximo ano.
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Bolsonaro já sinalizou que a renegociação das dívidas dos Estados não será fácil. Disse: “O que os governadores querem eu também desenho: é dinheiro”. E dinheiro não existe. O orçamento de 2019, ao contrário, continua com deficit bilionário.
O problema é que muitos governadores irresponsáveis incharam o Estados com funcionalismo, mais cargos, não cortaram despesas e agora não tem como manter a máquina e nem oferecer serviços a população.
Os governadores de 14 Estados receberam uma ducha de água fria. Segundo o Tesouro Nacional, estes estados ferem hoje a Lei de Responsabilidade Fiscal, com comprometimento da folha. O caso mais grave é de Minas Gerais, governado nos últimos anos por Fernando Pimentel, do PT Trabalhadores, que elevou os gastos com a folha para 79,18%. O limite máximo é de 48%. Santa Catarina também está entre os 14 Estados que tem folha além dos limites da legislação federal.
Na Assembleia Legislativa, o clima não favorece o envio da reforma administrativa do governador Moisés da Silva. Vários deputados do MDB e do PSD já avisaram que se o projeto for enviado não passará este ano.
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BR-101
E hoje, as 14h, o Conselho de Infraestrutura criado recentemente pela Fiesc vai se reunir para avaliar a concessão da BR-101 sul e as propostas para cobrança de pedágio. Estudo técnico realizado pela equipe do engenheiro Ricardo Saporiti defende as propostas financeiras apresentadas pela ANTT.