O presidente Michel Temer e os líderes nacionais do PMDB iniciam o novo ano com atos que oxigenam a tese de “golpismo” lançada, maneiramente, pelos dirigentes do PT, PCdoB, PSOL e seus aliados.

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O Brasil melhorou muito desde que o Congresso Nacional deu um basta no desastre causado pelo lulopetismo e pelos governos de Dilma. Os sinais de que a economia começa a ser reaquecida também permitem vislumbrar um futuro melhor para os mais de 12 milhões de brasileiros desempregados. A economia, portanto, já mudou para melhor.

No campo político, contudo, há um sucessão de equívocos. Primeiro, Temer nomeou envolvidos na Lava-jato para o ministério. E viu-se obrigado a demiti-los, em sucessivos capítulos críticos. Surgiram depois intervenções fora do timing, em graves episódios nacionais.

Na semana passada, além de respaldar manobras políticas neste vergonhoso comando do Senado, com a eleição de Eunicio Oliveira (PMDB) para a presidência e o notório denunciado Renan Calheiros (PMDB) para líder no Senado, criou mais dois ministérios. Um deles, para dar foro privilegiado a Moreira Franco. E agora, quando a expectativa girava em torno de um ministro mais técnico, escolhe um tucano para o lugar de Teori Zavascki.

O tiroteio nas rede sociais foi intenso, de todos os lados. O novo ministro é um jurista qualificado, um constitucionalista respeitado e tem larga experiência. Mas chega com a marca partidária. O PMDB tem sido cúmplice do PT nos malefícios que destruíram o Brasil e há temor de que Moraes vote no STF contra a prisão dos condenados em segunda instância.

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Se isto ocorrer, adeus Lava-jato. E expande-se a impunidade!