Esta bomba financeira detonada por manobra regimental inescrupulosa do presidente do senado, Eunicio Oliveira, do MDB, refugado pelo eleitorado do Ceará nas últimas eleições, com reajuste de 16,38% dos salários dos ministros do Supremo, terá repercussão também em Santa Catarina. Vai elevar também as despesas no próximo ano com o novo governo.
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A maior preocupação nos governos federal e estadual é a incidência do chamado efeito cascata, que vai estender o reajuste também para outros segmentos do Poder Judiciário, do Legislativo e até do Executivo, contemplando a Defensoria Publica.
O impacto estimado com aumento das despesas é superior a 6 bilhões de reais. Quer dizer: depois de mais uma lição da população nas urnas de outubro, a classe política continua de costas para a nação.
E hoje estará reunido o Conselho de Administração da Celesc – Distribuição. O presidente Cleverson Siewert deverá anunciar a decisão de pedir para deixar o cargo. Foi convidado para atuar numa grande empresa de Joinville.
Deverá se afastar no fim de novembro, inicio de dezembro, viajar no próximo ano para cursos de especialização durante três meses nos Estados Unidos e assumir na nova função empresarial em abril de 2019.
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Cleverson Siewert deixa a administração pública catarinense depois de 15 anos de atuação; primeiro na Secretaria da Fazenda e depois na Diretoria e presidência da Celesc. Profissionalizou a estatal, modernizou seu funcionamento, melhorou a qualidade dos serviços, prestigiou o corpo técnico e funcional e colocou a Celesc em outro patamar. Deixa um robusto relatório de realizações no Estado.
Ouça o comentário de Moacir Pereira