A decisão do juiz Davidson Mello, do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, que autorizou a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão contra a deputada Ada de Luca e cinco membros de sua campanha de 2014 no Sul do Estado, durante a Operação República Velha, foi respaldada em laudo pericial feito em documentos recolhidos inicialmente com o vereador Márcio Dalmolin, do PSD de Içara. A partir dali, as autoridades policiais chegaram a planilhas e documentos de caixa 2 em poder de Ivanor José Serafim, do PMDB de Içara. Tudo relacionado com a campanha à reeleição da deputada Ada de Luca, segundo relatório do magistrado eleitoral, a partir do laudo pericial.
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Foram destacadas as expressões mais citadas na prestação de contas do caixa 2 como pagamentos de “boca de urna, acerto, consulta médica, óculos, medicamentos e emplacamentos”. O total levantado é de R$ 560 mil. O inquérito foi requerido pela Procuradoria Regional da República, ao constatar as chamadas “despesas não contabilizadas”.
Na decisão do juiz eleitoral Davidson Mello, que autoriza os mandados, são relacionados como integrantes do esquema fraudulento e de falsificação de documentos Arnaldo Lodeti Junior, Ricardo Tadeu Bittencourt, Toninho de Imbralit e Vanderlei José Zili.
A Secretária Ada de Luca, esteve, na tarde desta segunda-feira (27), no evento que marcou a ampliação do Presídio Santa Augusta, em Criciúma. Ela disse não conhece ainda o teor do inquérito e que hoje deverá contratar advogado para fazer sua defesa.
A Secretaria de Justiça e Cidadania também decidiu não se pronunciar, alegando que o alvo é a secretária e não o órgão.
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Ouça o comentário de Moacir Pereira para a CBN Diário: