A decisão do governador eleito de eliminar, na reforma administrativa, o cargo de secretário de Segurança Pública, vem sofrendo restrições de especialistas e merecendo questionamentos entre integrantes das Policias Militar e Civil de Santa Catarina.

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O comandante Moisés inovou no anúncio do secretariado em relação a segurança. Começou divulgando o nome do Diretor Geral da Policia Civil, cargo a ser ocupado pelo delegado Paulo Koerich. E avisou que a reforma administrativa não terá o cargo de secretário de segurança.

E que o setor será comandado por um colegiado integrado pelos comandantes da Policia Militar e Corpo de Bombeiros, Diretores da Policia Civil e do Instituto Geral de Perícias, em sistema de rodizio.

Este modelo colegiado não tem semelhante em nenhum Estado ou outro país. E poderá representar riscos: de enfraquecimento da autoridade e de aumento da divisão entre a Policia Militar e a Polícia Civil. Uma falta de sintonia histórica aqui no Estado e que foi reduzida na gestão do governador Eduardo Pinho Moreira, com ações de efetiva integração.

Os avanços na atual gestão representaram na prática na efetiva redução de todos os índices de criminalidade aqui em Santa Catarina. No comparativo entre os dois sistemas, a proposta do comando colegiado vem sendo vista com uma temeridade. As questões relacionadas com a segurança foram tratadas ontem em Brasilia no fórum dos governadores, com várias palestras de especialistas e autoridades nacionais do Executivo e do Judiciário.

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E ontem foi anunciado o nome de Diego Goulart, secretário estadual do PSL, de Tubarão, como Secretário de Articulação Nacional do novo governo.