O embate entre o PSD e aliados contra o PMDB no governo estadual teve o principal capítulo ontem na Assembleia Legislativa na votação da Medida Provisória 220, que reduzia a alíquota do ICMS de 17% para 12%.

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O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), que assinou a MP dia 12 de abril, teve sua primeira derrota politica. A medida foi revogada por 24 votos a 12.

O Executivo contou com os votos do PMDB e dos deputados Marcos Vieira, do PSDB, Fernando Coruja, do Podemos, e Mauricio Eskudlark do PR. Os deputados dos demais partidos fecharam contra o atual governo.

A votação foi vista como antecipação da disputa eleitoral de 7 de setembro. Um acordo fechado entre a Secretaria da Fazenda e as Federações das Indústrias e do Comércio e amplamente debatido no gabinete do presidente da Assembleia Aldo Schneider foi ignorado pelo plenário do legislativo.

O secretário Paulo Eli anunciou que o governo vai continuar defendendo a desoneração do setor produtivo para dar mais competitividade aos produtos catarinenses. As novas regras vão agora excluir o setores têxtil, do vestuário e calçadista, justamente os que reagiram fortemente contra a MP 220 e que mostraram força na revogação.

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E hoje, haverá audiência de conciliação no Tribunal de Justiça entre o Sintrasem e a prefeitura de Florianópolis. Foi marcada pelo desembargador Hélio do Valle Pereira e vai procurar um acordo para acabar com a greve prejudica milhares de pessoas. O prefeito Gean Loureiro vai comparecer e dar ultimato. Condena os grevistas que continuam afrontando a Justiça e não respeitam suas decisões.

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