A situação financeira do governo de Santa Catarina é delicada. Ficará insustentável a partir de 2019. O próximo governador receberá uma pesada herança, com dívida pública que continua crescendo e colocando em risco a estabilidade financeira do Estado. A advertência, com crítica à gestão de Raimundo Colombo foi feita na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Fernando Coruja, do PMDB de Lages, a mesma base política do governador.
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O parlamentar citou dados do Tribunal de Contas, sobre uma dívida pública acumulada superior a 33 bilhões de reais no final de 2016 e pendências judiciais que vão agravar a situação. São pagamentos milionários devidos de precatórios, o polêmico processo das letras e a Invesc.
Coruja criticou o novo empréstimo de 1 bilhão e 50 milhões de reais, aprovado recentemente pela Assembleia. Disse que a carência é de apenas um ano, os juros são elevados (14%) e o prazo para liquidação é de 4 anos.
Mencionou que o cenário atual das finanças públicas estaduais á é preocupante, pelos atrasos milionários de dívidas com hospitais públicos e filantrópicos, problemas no sistema prisional e dezenas de obras atrasadas do Pacto por Santa Catarina.
Para o deputado Fernando Coruja, o rombo fiscal que atinge as contas publicas do governo federal não é muito diferente em Santa Catarina.
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