O noticiário que chega de Brasília começa a frustrar expectativas. Primeiro, com as novas manobras por setores da Câmara visando a alguma punição alternativa ao deputado Eduardo Cunha (PMDB).
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Para seu processo não há meio termo. Ou a Câmara termina logo esta sangria parlamentar que trava há dez meses as atividades do Legislativo, com graves prejuízos para o país, ou arrisca-se a sofrer desgaste ainda maior do que o Senado, com a operação desastrosa de mutilar a Constituição, num acordo político vergonhoso avalizado pelo ministro Ricardo Levandowski.
O novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), tem neste caso responsabilidade maior. Cabe a ele exigir quórum necessário para que se consuma a cassação, até para que não fique mais uma vez outro exemplo gritante de impunidade política.