A decisão da ditadura cubana de cancelar imediatamente o programa Mais Médicos no Brasil provocou manifestação da Federação Catarinense dos Municípios, a Fecam.

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A entidade emitiu nota externando preocupação com a assistência médica nos 140 municípios catarinenses que contam hoje com o trabalho dos mais de 200 médicos cubanos.

Até agora não houve nenhuma decisão do governo federal ou da secretaria estadual da saúde sobre as medidas a serem adotadas para reposição dos profissionais.

O presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Ademar José Paes de Oliveira Junior, avaliou a posição do presidente eleito Jair Bolsonaro sobre a necessidade de revalidação dos diplomas de todos os médicos que atuam no Brasil, independente de nacionalidade.

Os médicos cubanos só tinham registro no Ministério da Saúde e não sofriam qualquer fiscalização dos Conselhos Regionais de Medicina.

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Em entrevista publicada em minha coluna desta sexta-feira no Diário Catarinense, o presidente da ACM revela também que o programa não tinha transparência e não contou com avaliação sobre a atuação dos médicos estrangeiros.

Ele defende ações conjuntas das Prefeituras, em parceiras com o Ministério da Saúde, para realização imediata de processos seletivos. Alega que a contratação dos cubanos representou demissão de médicos brasileiros que atuavam nos municípios assistidos. E que eles poderão retornar às atividades até que sejam realizados novos concursos.

Condenou, também, dois dispositivos dos contratos. A ditadura cubana se apropria de 75% da remuneração dos médicos cubanos. E proíbe que eles aqui atuem com suas famílias. Claro, teme fugas em massa da ditadura castrista.