O primeiro dia útil do ano novo revelou a repetição dos mesmos problemas do ano velho na área da saúde. Em Araranguá, continua o impasse do Hospital Regional, agora com decisão judicial que determinou a desocupação da unidade pela SPDM, que teve o contrato rescindido, e a emissão de posse pelo novo gestor, o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas). A juíza Letícia Cachoeira, de Araranguá, deu prazo de 5 dias para a desocupação do hospital público do Estado.
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O problema é que os empregados do hospital, orientados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Saúde, decidiram manter a greve geral que impede o funcionamento daquela hospital, deixando a população da região de Araranguá sem assistência médico-hospitalar.
A questão judicial poderá, assim, ser remetida para a Justiça do Trabalho, envolvendo as duas organizações sociais, sem que a Secretaria da Saúde do Estado possa assumir efetivamente aquela unidade e garantir seu pleno funcionamento.
Aqui na Capital, outro fato lamentável. As Unidades de Pronto Atendimento da Prefeitura Municipal estiveram fechadas ontem. Com isso, a emergência do Hospital Celso Ramos viveu uma situação tumultuada pelo aumento da demanda de pacientes.
Os especialistas estão cansados de afirmar que a redução de pacientes nas emergências dos hospitais públicos só acontece quando o primeiro atendimento ocorre nos postos de saúde e Upas municipais.
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Por isso, é inaceitável o que ocorreu aqui na Capital no primeiro dia útil do ano.