A extinção ou limitação do foro privilegiado para autoridades e políticos ainda não teve definição pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O processo está há muito tempo sendo julgado.

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O relatório do ministro Luiz Roberto Barroso é conhecido há meses. Dia 1º de junho, portanto, há seis meses, o ministro Alexandre Moraes pediu vistas. A matéria já tem maioria de votos. Mas, estranhamente, o ministro Dias Toffoli pediu vistas e não houve a tão esperada decisão.

A intervenção de Toffoli foi interpretada como manobra politica para dar tempo de aprovação do projeto sobre foro privilegiado já aprovado no Senado e que tramita na Câmara Federal. As duas matérias são diferentes e o projeto do Congresso Nacional protege o presidente Michel Temer e os ex-presidentes Lula e Dilma.

Quer dizer: a politização do Supremo Tribunal é um escândalo.

Enquanto a Justiça Federal de primeira e segunda instâncias já condenou mais de 100 corruptos envolvidos na Lava Jato, o Supremo não condenou ninguém até agora. E tem processos contra senadores em julgamento há mais de 10 anos. Caso de Renan Calheiros, denunciado por corrupção em 12 processos criminais.

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Aqui teremos neste fim de semana as comemorações do Dia de Santa Catarina de Alexandria. A imagem da padroeira será conduzida hoje ao Colégio Catarinense. E amanhã as 9 hras haverá procissão para seu retorno a Catedral Metropolitana. Em dezenas de paróquias do Estado serão realizadas celebrações. Em Tangará, no Vale do Rio do Peixe, várias industrias suspendem as atividades para confraternização com empregados.

Na edição de amanhã do DC uma matéria especial sobre a padroeira, suas origens, o nome da Ilha e do Estado e o Mosteiro com suas relíquias no Monte Sinai, Egito.