As temporadas de verão em Florianópolis foram marcadas por deficiências nos sistemas de distribuição de água e fornecimento de energia elétrica. A Casan e a Celesc foram sempre o alvo principal das críticas. No último verão, a água não faltou porque a Casan mobilizou sua equipe e tomou as medidas preventivas, com reforços no sistema de captação e armazenamento, além de geradores próprios. A temporada passou e não se viu nenhuma reclamação.
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Em contrapartida, a questão do esgoto sanitário atingiu o coração da empresa e reduziu o impacto positivo em relação à água. A água poluída, despejada pelo rio do Braz, ganhou manchetes nos principais veículos de Santa Catarina, do Brasil e até da América Latina.
A comunidade se mobilizou e empresários do trade turístico entraram em ação. O deputado Marcos Vieira (PSDB) acionou o prefeito Cesar Souza Junior (PSD) e o vice-governador Eduardo Moreira (PMDB).
Resultado: o presidente Valter Gallina convocou os melhores profissionais da Casan e partiu para a ação. O resultado já é visível, embora dependa de dois testes definitivos: o Réveillon, período em que há maior invasão de turistas, e um temporal.
A instalação de nova estação de tratamento de esgoto e de uma unidade de recuperação ambiental merecem registros positivos. Ao contrário da Floram, Fatma, Ibama e companhia, que se omitiram, a direção e técnicos da Casan mostraram serviço. E ação competente.
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Procuradoria-geral
Marcada para o dia 3 de março a eleição do novo procurador-geral de justiça. A escolha será feita pelos procuradores e promotores de justiça de todo o Estado. O atual procurador-geral, Sandro Ness, é candidato à reeleição. O ex-procurador-geral Gercino Gomes Neto lançou candidatura com uma logomarca nas redes sociais.
Cidadania
Gercino Gomes Neto intensificará a campanha na segunda quinzena de janeiro. Anunciou que fará com total transparência, usando as redes sociais. Começou com um grupo de WhatsApp, aberto a todos os membros do Ministério Público. Deseja ouvi-los sobre o projeto de tornar o MP mais próximo dos cidadãos. No final de sua gestão, em 2010, já lançara a campanha Ministério Público Vai às Ruas.
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Saúde
A bancada estadual do PSDB já liberou o deputado Vicente Caropreso para assumir a Secretaria da Saúde. A nomeação depende do governador Raimundo Colombo, que ficou de indicar o ex-deputado e segundo suplente Nilson Gonçalves para um cargo público. O primeiro suplente, Doia Guglielmi, assumirá no lugar de Leonel Pavan. Como Nilson Gonçalves se mudou para o Paraná, não ocupará cadeira. Caropreso deve ser substituído pelo terceiro suplente, Marcos Wanrowski, de Blumenau.
Novos nomes
O vereador Tiago Silva (PMDB), reeleito neste ano, deverá ser o novo secretário de Defesa do Cidadão. Com isto, assumiria cadeira na Câmara o primeiro suplente, Celso Sandrini. Ele foi, contudo, submetido a cirurgia cardíaca e tem recomendação para permanecer afastado da política. O segundo suplente é Márcio Alves, cotado também para ser o novo presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram).
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Justiça trabalhista
Do presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, professor Marcelo Batista de Souza, sobre a decisão do TRT-SC na crise do Hospital de Caridade: “Parabenizo o ilustre jornalista pelo excelente registro sobre Justiça do Trabalho, estendendo cumprimentos ao advogado Ervin Teixeira. Crescimento, como já demonstraram os exemplos de nações ricas, não é ato de bravata ou de vontade. É fruto de um trabalho determinado, sério, de longo prazo, que extrapola conveniências políticas, interesses corporativistas e partidários. É resultado de uma agenda de reformas complexas, porém possíveis, como a que se impõe à Justiça do Trabalho”.
Reitoria da UFSC
Depois de colocar dois stents, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, professor Luiz Carlos Cancellier, terá alta hoje. Deve reassumir a reitoria na próxima segunda-feira. Pretende definir com a equipe as principais prioridades do novo ano, a partir das avaliações e do novo orçamento do MEC.
Sofrimento
Uma senhora de 77 anos sofreu uma queda quando caminhava na rua Max de Souza, em Coqueiros, Florianópolis. Acionado, o Samu agiu rápido nos procedimentos emergenciais. Disseram, contudo, que não poderiam levar a paciente a um hospital conveniado de seu plano de saúde. Foi levada ao Hospital Florianópolis, lotadíssimo. Foi bem atendida, mas ficou numa cadeira de rodas por mais de três horas. Fez raio X e voltou para a cadeira. Outro sofrimento de seis horas. Seu genro, indignado, quer saber por que não foi atendida em hospital conveniado.