A primeira semana do novo ano termina com um balanço trágico. Começou com dois fatos graves em Florianópolis: o assassinato da professora gaúcha, cujo marido entrou por engano no Papaquara, no Norte da Ilha, e a morte violenta de uma senhora, com o marido tendo duas pernas amputadas e um terceiro passageiro gravemente ferido. No primeiro caso, nem a população da Capital tinha consciência dos índices de violência provocados pelos traficantes dentro de Canasvieiras.
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No segundo, ação de motorista irresponsável e hoje considerado foragido da polícia. O alegado por seu advogado, de que fugiu do local por temer linchamento, revela-se inconsistente, pueril. Se o responsável pela trágica ocorrência estivesse em condições normais, rumaria para a delegacia de polícia e ali faria relato.
A semana prosseguiu com dois massacres registrados no Norte do Brasil, mais sanguinários do que as atrocidades praticadas pelos terroristas do Estado Islâmico. Os grupos criminosos ligados aos traficantes partiram para atos de barbarismo, com degola das vítimas, esquartejamentos e outras ações animalescas jamais vistas nas penitenciárias do país.
Dois massacres que tiveram respostas frustrantes. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com declarações desconexas, sem decisões que trouxessem tranquilidade. E o presidente Michel Temer, tardiamente, quando tratou de questão tão grave, definiu o massacre como “acidente”.
E termina a semana com dois fatos de impacto: o atentado em Fort Lauderdale e a advertência do promotor Lincoln Gakiya de que o PCC age para dominar o controle de tráfico em Santa Catarina. Quer dizer: previsão de mais violência.
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É candidato
Senador Paulo Bauer concluiu ontem o exercício da liderança do PSDB no Senado, no lugar do senador Ronaldo Cunha Lima. Mas já foi inteirado pelos 12 senadores de que a partir de 1º de fevereiro será efetivado como futuro líder por dois anos. Bauer disse que ocupará a liderança apenas em 2017. Em 2018, vai se dedicar ao projeto do governo estadual. Começa a trabalhar pela candidatura já este ano. E alerta que o PSDB não está no governo Colombo. A opção é pessoal dos dois deputados.
Energia
A Eletrosul está negociando com a Shangai Electric a transferência do projeto de construção de 2,1 quilômetros de linhas de transmissão e oito subestações de contrato obtido em licitação realizada em 2014. Prevê investimentos de R$ 3,3 bilhões. Como a Eletrosul não teve neste período capacidade financeira, decidiu transferir a concessão para o grupo chinês.
A dívida
A Eletrosul fechou o ano de 2016 com uma dívida de curto prazo de R$ 2 bilhões com a holding Eletrobras. O presidente Márcio Zimmermann informou que as negociações continuam com a Eletrobras e preveem a entrega de ações e ativos de geradoras eólicas. O objetivo é tentar zerar o passivo até o final do ano.
Condecoração
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SC) realiza no próximo dia 26 solenidade de outorga da Medalha do Mérito Catarinense aos engenheiros Gilberto Vieira Filho e Pedro Alberto de Miranda Santos, diretores do Consorcio SQE Luz, que mantém com eficiência o sistema de iluminação pública de Florianópolis e de outras cidades catarinenses. Foram indicados pela Associação Brasileira de Engenharia Elétrica.
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Toffoli em SC
O ministro Antônio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, encontra-se em Florianópolis. Fica no Estado até segunda-feira, em férias e sem compromissos. Degustou ostras em restaurante do Ribeirão da Ilha e hoje será homenageado com almoço pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio.
Finalmente!
Prosseguem dentro do cronograma as obras da BR-285, que ligará Araranguá, atravessará as serras catarinense e gaúcha para atingir a fronteira com a Argentina. Passa por Vacaria, Lagoa Vermelha, Passo Fundo, Carazinho, Ijuí, São Luiz e termina em São Borja. Tem 674 quilômetros. Os deputados Manoel Motta e Edinho Bez, do PMDB, foram conferir os serviços. A estrada terá duas pontes e quatro viadutos. Investimentos são de R$ 100 milhões.