Apesar dos muitos avanços nos estudos sobre câncer, quem recebe um diagnóstico – seja seu próprio, de um familiar ou de um amigo – se vê cheio de dúvidas sobre como lidar com a doença, as melhores formas de tratamento, os sintomas e tudo o que envolve esse universo. No caso do câncer de próstata, não é diferente: há muitos mitos que são reproduzidos pelas pessoas e que podem causar ruídos e desinformação.
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Para tirar algumas dessas dúvidas, reunimos questões comuns sobre o câncer de próstata e apresentamos o diagnóstico: mito, verdade, ou ainda um “depende”. Confira:
A ausência de sintomas significa ausência de tumor
Diagnóstico: MITO
Nos estágios iniciais, o câncer de próstata é silencioso. Os sintomas começam a aparecer conforme a doença evolui, e assim passam a ser perceptíveis sintomas urinários, como dificuldade na micção, aumento da frequência ou dor ao urinar, além de possível disseminação para outros órgãos, causando dor óssea e perda de peso.
Homens sedentários têm mais chance de desenvolver câncer de próstata
Diagnóstico: VERDADE
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Assim como a obesidade, o sedentarismo também é um fator de risco, pois está relacionado a alterações no metabolismo que podem levar ao surgimento de um tumor. Por isso, a prática regular de exercícios físicos e a manutenção de uma dieta equilibrada são medidas de prevenção da doença.
Apenas idosos têm câncer de próstata
Diagnóstico: MITO
Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, o câncer de próstata não está restrito aos idosos. Homens de todas as idades podem desenvolver a doença, e aqueles que apresentam fatores de risco devem se manter ainda mais atentos para a realização dos exames de rotina, que permitem detectar a doença precocemente.
O exame de toque retal é rápido e indolor
Diagnóstico: VERDADE
Realizado em cerca de 15 segundos, o exame de toque é totalmente indolor. Alguns pacientes, como pessoas que sofrem de hemorróidas, podem sentir desconforto; contudo, o exame é a principal forma de detecção precoce da doença, o que aumenta o índice de sucesso no tratamento.
O tratamento do câncer de próstata causa impotência sexual
Diagnóstico: DEPENDE
A impotência sexual é um efeito colateral possível do tratamento, mas não acontece sempre. A frequência varia com o tratamento adotado, e cerca de 37% dos pacientes apresentam disfunção após dois anos em acompanhamento médico. No entanto, esse é um efeito passageiro, cerca de metade dos homens mantêm o mesmo desempenho sexual após o tratamento. No caso de pacientes com idade avançada, a impotência pode ser de moderada a severa.
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O tratamento causa incontinência urinária
Diagnóstico: DEPENDE
A depender do tipo de tratamento realizado, é possível que o homem desenvolva incontinência urinária. Um a cada cinco pacientes com câncer de próstata sofre com essa consequência, mas existem medicamentos que revertem essa condição e, em pacientes mais jovens, o controle urinário é retomado naturalmente.