Quem optou por passar o último dia da 3ª Maratona Cultural de Florianópolis no Centro Integrado de Cultura, além de ter escapado da chuva que começou a cair no final da tarde, pôde escolher entre assistir à sessão de filmes, no cinema do cic, ou à Mostra de Dança Maratona Cultural, no Teatro Ademir Rosa.
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Enquanto a telona exibiu o longa-metragem Copacabana, de Marc Fitoussi, onze grupos de dança se revezaram no palco durante quase duas horas de apresentação, em uma tarde marcada pela mistura de ritmos e gêneros.
Galeria de fotos: Mostra de Dança Maratona Cultural
As amazonenses Flávia Santos e Francisca Pinto, que moram em Florianópolis, se disseram satisfeitas com a oportunidade de assistir às apresentações na Maratona.
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– Lá de onde a gente vem, na cidade de Benjamin Constant, não tem muitos eventos desse tipo, então estamos aproveitando hoje para ver o cinema e a dança também – disse Francisca.
Dança indiana, egípcia, sapateado, dança de salão, de rua, contemporânea e clássica. Diferentes culturas e estilos de dançar, em formações que variavam de dois até 10 bailarinos, se apresentaram diante de um público igualmente heterogêneo, que encheu o Teatro Ademir Rosa na tarde de domingo, último dia da Maratona Cultural 2013.
Faltou dizer
Como os grupos de dança eram anunciados no microfone apenas pelo nome da companhia e da coreografia, era fácil ficar em dúvida sobre o gênero e a cultura que estavam representando.
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Quando o Aatmalaya Brasil entrou no palco, por exemplo, até dava para deduzir que se tratava de dança indiana, mas só conversando com as bailarinas se descobria o nome, a origem e o significado do ritmo:
Bharata Natyam, dança clássica da Índia inspirada em antigas escrituras e caracterizada por linhas geométricas e batidas dos pés – sem contar que, para os quatro ou cinco minutos de apresentação, as três dançarinas haviam passado mais de quatro horas se arrumando no camarim.
Enquanto isso, alguém na plateia escura murmurava:
– O que é isso? É indiano? Que coisa doida… mas tá legal.