Uma celebração prestigiada por centenas de fiéis na Catedral São Francisco Xavier, em Joinville, deu início ao processo de beatificação do padre Aloísio Sebastião Boeing. A instalação oficial do Tribunal Eclesiástico aconteceu após a missa.
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Seis pessoas – entre padres e membros da comunidade – foram noemadas pelo bispo Irineu Roque Scherer para coordenar a pesquisa e colher os testemunhos.
– A partir de então, se instala o Tribunal Eclesiástico para que se possa estudar se o padre é alguem que realmente teve virtudes heróicas e merece estrar no rol dos nossos beatos e, no futuro, dos santos da igreja -, explicou o bispo.
A comissão irá investigar os fatos relacionados à vida do servo. Durante esse processo, o corpo do padre é exumado para comprovar sua existência e os restos mortais são expostos ao público. Ao terminar o processo diocesano, que pode durar cerca de um ano, a documentação é enviada para Roma onde será analisada por teólogos e historiadores.
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Para ser considerado “beato”, será preciso comprovar um milagre, inclusive com laudo médico. Para chegar a “santo” é preciso confirmar ao menos dois milagres. Esse processo pode levar anos.
O fato inédito para a Diocese de Joinville foi comemorado pelo bispo.
– Todos conhecem a fama de santidade do padre Aloísio. Para nós é uma alegria estarmos aqui reunidos para dar a largada desse trabalho que, sem dúvida, será muito grande e em benefício da igreja e de todos nós que somos também chamados à santidade -, avaliou.
Quem foi padre Aloísio
Natural de Vargem do Cedro, padre Aloísio dedicou grande parte do sacerdócio à comunidade do bairro Nereu Ramos, em Jaraguá do Sul. A fama de santidade já era conhecida em vida. O padre era procurado pelos fiéis que pediam orientações e bençãos. Mesmo após a sua morte, os católicos continuaram pedindo graças junto ao túmulo.
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