Centenas de joinvilenses lotaram as igrejas neste domingo para agradecer e refletir sobre os significados da ressurreição de Jesus Cristo. Missas no Santuário Sagrado Coração de Jesus, no Bucarein; na Catedral e na Paróquia São José Operário, no Anita Garibaldi, reacenderam e reafirmaram a fé dos devotos.

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O padre Welinton Costa, vigário da Sagrado Coração de Jesus, falou sobre a mensagem de amor que Jesus deixou ao se sacrificar por todos os cristãos.

– Mesmo castigado, flagelado, crucificado, vítima do mau julgamento, mesmo diante de toda a maldade humana, ele não desistiu de amar. Porque ele compreendeu o que Deus deu a ele como missão, que era a demonstração desse amor -, disse.

O religioso também chamou a atenção para a rapidez com que passa o tempo e a importância de vivermos com qualidade.

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– A ressurreição nos abre a porta para o fato de que o nosso verdadeiro lugar é no céu. Aqui nós somos passageiros e a vida é muito curta -, alerta.

O domingo de Páscoa reuniu as famílias na igreja. Como a gerente Juliane Cristine Leal, 29 anos, que estava acompanhada da filha Anna Clara Leal Prates, dois anos.

– Acho que é um dia importante, porque ele morreu para nos salvar de nossos pecados. A gente tem que sempre tentar fazer o melhor para não ter muitas contas para acertar quando estiver diante dele -, acredita.

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A moradora Ana Beatriz Rocha Nedel, 49 anos, levou a mãe Noemia Simor Rocha, 88 anos, para assistir a missa de Páscoa. Ela costuma frequentar o Santuário sempre aos domingos.

– Apaixonei-me pela Sagrado Coração de Jesus quando a minha filha fez a primeira eucaristia aqui, em 1996, paixão que dura até hoje -, disse.

Momento especial

Na Paróquia São José Operário, a missa de Páscoa tinha um ar de comemoração diferente, já que o padre Jorge Luis da Silva, mais conhecido como Padre Jorjão, completava 53 anos. O aniversário do pároco – um dos mais populares entre os católicos da cidade – levou fiéis de outras comunidades para a igreja do Anita Garibaldi.

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Há um ano e oito meses à frente da São José Operário, Jorjão passou por várias comunidades de Joinville, como Bom Jesus do Aventureiro, Itaum e Jardim Iririú. Da última, recebeu como homenagem a produção e publicação do livro “Vida e Ação”, que conta sua história e será lançado em 12 de abril, durante a Feira do Livro.