Juiz de Fora, em Minas Gerais, é palco do Miss Brasil Gay, um dos maiores concursos de transformistas do país que existe desde 1976. Após 31 anos, em 2007, o evento foi declarado patrimônio histórico do município, celebrando a diversidade e a beleza, coroando rainhas de diferentes estados do Brasil. Nesta reportagem, vamos relembrar as rainhas na história do Miss Brasil Gay, justamente desde que o concurso se tornou patrimônio de Juiz de Fora.
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Em 2024, foi a vez da 42º edição do Miss Brasil Gay e quem levou a coroa para casa foi a representante de Minas Gerais, Allexa Dantas. Foi a segunda vez que o concurso teve uma vencedora do Estado em que é realizado, desde que virou patrimônio do município mineiro.
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Confira a galeria de fotos das vencedoras do Miss Brasil Gay
Veja a lista de vencedoras do Miss Brasil Gay desde 2007
- 2023 – Muriel Lorensoni (Espírito Santo)
- 2022 – Letícia Valentini (Rio de Janeiro)
- 2020 e 2021 – *Concursos não realizados
- 2019 – Antonia Gutierrez (Pernambuco)
- 2018 – Yakira Queiroz (Ceará)
- 2017 – Guiga Barbieri (Minas Gerais)
- 2014, 2015 e 2016 – Concursos não realizados
- 2013 – Sheila Veríssimo (Espírito Santo)
- 2012 – *Concurso não foi realizado
- 2011 – Raika Bittencourt (Piauí)
- 2010 – Carol Zwick (São Paulo)
- 2009 – Ava Simões (Espírito Santo)
- 2008 – Lizandra Brunelly (Pernambuco)
- 2007 – Ianka Ashylen (Espírito Santo)
Origem do Miss Brasil Gay
O Miss Brasil Gay teve sua primeira edição em 1976, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, e desde então tem se consolidado como um dos mais tradicionais concursos transformistas do Brasil, mas também de todo o mundo. O evento, que começou como uma festa local, ganhou reconhecimento nacional e, depois de 31 anos, foi elevado ao status de patrimônio histórico da cidade.
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Desde o começo das realizaçoes, o concurso ficou sem edições em três anos. Em 2012, por falta de recursos para investimento no evento, e em 2020 e 2021, pela pandemia de Covid-19.
Regras do concurso
O Miss Brasil Gay é aberto a transformistas de todo o país, que representam seus estados de origem. Vale destacar que o concurso só aceita homens que praticam o transformismo e a principal regra é, segundo o site oficial: “os concorrentes devem ser do sexo masculino, não podem ser travesti ou transexual, sendo proibidas as intervenções cirúrgicas estéticas”.
Seguindo esses requisitos, as candidatas são avaliadas em diferentes pontos, como traje típico, traje de gala, e uma entrevista com os jurados. Além da beleza, a elegância, a desenvoltura na passarela e a capacidade de comunicação são fundamentais para a conquista do título. A vencedora ganha, além da coroa e do título, visibilidade e respeito na comunidade LGBTQIA+.
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