O Ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, disse ontem em Chapecó, no 2º Simpósio Sulbrasileiro da Construção Civil, que o objetivo da reforma trabalhista, que está sendo analisada pela comissão especial da Câmara dos Deputados, tem como objetivo ¿prestigiar¿ a convenção coletiva.
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– Nós estamos dando força de lei para a convenção coletiva deliberar sobre 13 itens entre eles a forma mais vantajosa par ao trabalhador executar a jornada de trabalho – afirmou o ministro.
A proposta flexibiliza o aumento de jornada em alguns dias podendo ser compensado em outros dias com horários menores.Ele acredita que a reforma dará mais segurança jurídica e evitará que acordos realizados entre patrões e empregados posteriormente não sejam reconhecidos judicialmente.
O ministro destacou que 85% dos 39 milhões de empregos são de micro e pequenas empresas. Destacou que 69 milhões de pessoas não têm atividade econômica e 13 milhões tem a responsabilidade de sustentar a família e não têm emprego. Ele afirmou que os conceitos de patrão burguês são ultrapassados. E que quem apostar que o Brasil não vai dar certo vai errar.
Disse que o governo tem dialogado com sindicatos e federações para aprimorar as matérias que transitam no Congresso Nacional. Afirmou que sua meta é aprovar a reforma para o bem do Brasil.
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– Se o preço para isso for a incompreensão de 2018 nós vamos pagar o preço, a próxima geração vai colher os frutos da reforma que estamos fazendo – afirmou o ministro.