Após participar de encontro com autoridades do governo do Estado na Sala do Investidor, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, falou sobre a polêmica com o secretário de Desenvolvimento, Mauro Knijnik. Em rápida passagem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Pimentel negou que ainda haja desconforto em relação às declarações do secretário de que o Estado estaria sendo preterido ao receber grandes investimentos.

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– O que houve foi um episódio de pequena monta, que já foi superado. As relações que tenho com o Rio Grande do Sul, especialmente com o governador Tarso Genro, estão preservadas – disse o ministro.

Indagado sobre a relação com Knijnik, afirmou que não há impecilho para o bom entendimento.

– A minha presença aqui demonstra mais do que qualquer palavra, qualquer discurso, essa solidez da nossa relação com o Estado – afirmou.

Quanto aos investimentos privados no Rio Grande do Sul, Pimentel explicou que o governo federal cria ambiente macroeconômico propício para atrair empreendimentos no país inteiro.

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– Agora, quem faz o trabalho de atrair, do ponto de vista físico e vocacional, são os governos estaduais e municipais. E isso o Rio Grande do Sul tem feito de maneira muito eficiente e eficaz – disse, de certa forma contestando as acusações de preterição do Estado feitas por Knijnik.

O convite para o ministro vir ao Estado, conforme o governador Tarso Genro, foi uma demonstração pública e política para mostrar que o Rio Grande do Sul nunca saiu da agenda de desenvolvimento do país.

– O Estado, que estava estagnado em matéria de investimento e não tinha capacidade de acolhimento e nem iniciativa política internacional e nacional para isso, já superou essa fase.

Conforme Tarso, a relação política e de amizade com Pimentel não foi afetada:

– Nunca houve entre nós qualquer desassoceio (desassociação), apenas um pequeno incidente.