O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, afirmou nesta sexta-feira que os programas sociais do governo não vão sofrer cortes por causa da crise econômica. Segundo ele, é fundamental para o governo manter os recursos prioritários para os pobres, para as obras e as ações. Patrus defendeu que é preciso haver colaboração nesse período de crise dos setores que mais lucraram durante a fase de alta na economia.
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– Considero que aqueles que ganharam mais no período das vacas gordas aportem agora sua contribuição para podermos manter o desenvolvimento econômico e social. Eu penso que os ricos devem pagar um pouco mais pela crise, inclusive através de impostos, para que os programas sociais se mantenham – declarou.
O ministro reconheceu que a crise poderá afetar o desenvolvimento econômico e disse que é fundamental manter a opção preferencial pelos menos favorecidos. Para ele, numa situação em que não seja possível manter o ritmo do crescimento econômico e dos empregos, é preciso fortalecer as políticas sociais. O ministro defendeu a distribuição de renda como antídoto para a crise, de forma a consolidar o mercado interno, gerando um círculo virtuoso de consumo e emprego.
Entenda a crise financeira:
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