O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta segunda-feira, durante visita à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que, caso o resultado dos estudos sobre os efeitos da fosfoetanolamina, conhecida como “pílula do câncer”, não comprovarem sua eficácia, a droga não será incluída na Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e não será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo estando liberada por projeto de lei.

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– A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo os estudos. Pedi agilidade à Anvisa não só nesse caso, mas em vários outros nos quais precisamos rapidamente aprovar medicamentos novos e princípios ativos. A Anvisa precisa nos garantir mais agilidade, com segurança e proteção ao consumidor – disse Barros.

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, David Uip, informou que, assim que o laboratório responsável por produzir a fosfoetanolamina entregar o material, o governo paulista encapsulará rapidamente a droga e, em prazo de seis meses, já haverá resultados.

– É a primeira pesquisa que há e, daqui a pouquíssimo tempo, teremos os resultados definitivos.

Uip declarou ainda que deve ter reuniões com o ministro na quarta e na quinta-feira.

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