Em entrevista à CBN Diário, o ministro da Saúde Ricardo Barros reforçou a importância da multivacinação. A campanha nacional, que vai até o dia 30 de setembro, terá o “Dia D” no próximo sábado (25), com os postos de saúde abertos ao longo do dia.
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A ideia, segundo o ministro, é mobilizar os pais e responsáveis a atualizarem o cartão de vacinação de crianças e adolescentes – menores de cinco anos e jovens entre 9 e 15 anos terão a chance de receber a imunização que esteja faltando na caderneta.
“Nós precisamos ter o ciclo completo de vacinação para que a imunização das pessoas esteja adequada”, diz Barros.
Ainda segundo o ministro, houve algumas alterações no calendário vacinal de 2016 devido à necessidade dos laboratórios se adaptarem a exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As mudanças geraram atraso na entrega de doses para o Ministério da Saúde. Isso prejudicou o fornecimento de vacinas nos últimos meses – inclusive, em Santa Catarina. Agora, o ministro Ricardo Barros garante que a situação já foi resolvida.
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“Os laboratórios públicos que fazem vacinas estão com os investimentos para a sua adaptação feitos ou sendo feitos e, (sobre) aqueles que estão em obras, as vacinas são importadas”, relata o ministro.
Diante da preocupação de estrangeiros com as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti – principalmente aos que vieram ao país para a Olimpíada e a Paralimpíada -, o ministro da Saúde lembra a ausência do registro de casos de vírus zika durante estes eventos.
“Foi uma conquista importante, mas o verão está chegando e o mosquito volta. Então, temos que agir de forma determinada e cada pessoa precisa nos ajudar”, convoca Barros.
Sobre o recente anúncio de R$ 1 bilhão liberados pela União para a Saúde, parte destes recursos será destinada, a partir de outubro, para Unidades de Pronto Atendimento (uma delas, a UPA de Palhoça), hospitais filantrópicos e santas casas.
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“Em Santa Catarina, R$ 18 milhões por mês serão investidos”, relata o ministro da Saúde, sobre o montante a ser encaminhado a dez instituições catarinenses.
Já em relação ao programa Mais Médicos, que foi prorrogado pelo governo Michel Temer, a expectativa é de que, nos próximos três anos, aproximadamente um terço dos bolsistas cubanos seja substituído por brasileiros. Para tentar chegar a este número, foi liberada a participação de profissionais formados na Bolívia e no Paraguai.
“O objetivo é que só brasileiros ocupem as vagas do Mais Médicos. Por isso, além das bolsas, o programa também a ampliação do número de cursos de medicina e a ampliação da residência médica”, revela Barros.