O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu equilíbrio nas medidas de contenção em videoconferência com prefeitos das capitais, realizada no domingo. Ele falou que as medidas não podem ser baseadas em viés político.
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– É muito fácil dar a ordem de parar, é difícil é dar a ordem de reativar. (….) Não podemos parar a fábrica de ventiladores (para os hospitais). Precisamos avaliar o que é essencial. Um eletricista pode ser essencial em algum momento, o mecânico da ambulância também. Não podemos deixar de plantar uma safra pois depois que acabar o vírus não tenha comida – disse o ministro.
Ele afirmou que as medidas precisam ser planejadas, com prazos definidos, podendo ser aceleradas ou diminuídas conforme a situação.
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Mandetta afirmou que o governo está ampliando o número de leitos e vai administrando a demanda conforme a situação em cada região do país. Disse que pediu para universidades e centros de pesquisa uma possibilidade de criar respiradores mais simples, portáteis, que facilitariam o atendimento.
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Sobre a cloroquina, que supostamente poderia combater o coronavírus, disse que ainda há poucos estudos mas que o Brasil tem condições de produzir o remédio. Ele aguarda protocolos de uso.
Ele alertou para que a população não troque o álcool gel por álcool líquido, pois isso traz risco de acidentes. Disse que não tem previsão de pico de contágio, pois o Brasil tem muitas regiões diferentes.