O ministro da Saúde, Arthur Chioro, pediu demissão do cargo, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira. O ato da presidente Dilma Rousseff exonera Chioro do cargo “a pedido” para que ele assuma o cargo de professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
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Ele foi aprovado em concurso e não poderia tomar posse em razão do vínculo com o ministério. Após formalizar a contratação na universidade, Chioro deve reassumir o ministério.
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Mozart Júlio Tabosa Sales vai comandar a pasta interinamente até a formalização da contratação de Chioro pela instituição, na qual foi aprovado em concurso e só poderia tomar posse se deixasse o ministério. O ministro deve reassumir o cargo ainda nesta sexta-feira.
Chioro assumiu o cargo no dia 3 de fevereiro, com a saída de Alexandre Padilha do comando da Pasta, para dedicar-se à disputa eleitoral. A escolha de Arthur Chioro para o cargo provocou questionamentos com relação ao fato de que Chioro era proprietário de uma empresa de consultoria especializada em saúde, a Consaúde, prestadora de serviços a municípios no Estado São Paulo. O PPS chegou a entrar com uma representação junto à Comissão de êtica da Presidência da República, questionando o fato.