O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e o governador do Estado, Raimundo Colombo (PSD), foram recepcionados no final da manhã com um protesto em frente ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Servidores coordenados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região (Sindsaúde) cobraram mais verba para a saúde e o funcionamento do Centro Cirúrgico e da UTI do Hospital Infantil.

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O ministro veio ao Estado para uma visita informal em Florianópolis, no Hospital Infantil, e em Joinville, na Fundação Pró-Rim.

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Os manifestantes espalharam faixas e cartazes na entrada do Hospital e um polvo gigante com a imagem do governador. Segundo o Sindsaúde, o polvo é uma analogia “aos tentáculos que retiram recursos públicos em todos os setores no Estado”. O setor critica o atraso no repasse de verba aos hospitais e a falta de recursos para manter as estruturas.

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De acordo com o diretor do Sindsaúde, Nereu Espezim, o sindicato cobra a abertura dos 20 leitos fechados no Hospital Infantil , além do funcionamento do Centro Cirúrgico e da UTI, que, segundo o Sindsaúde, não funcionam por falta de servidores e de recursos.

O sindicato também critica o corte de R$2,5 bilhões na saúde neste ano e pede o aumento da transferência de recursos federais destinados à saúde, hoje equivalente a 4% do orçamento geral.

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