Em mais uma frente de reação aos atentados, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou um plano de combate à criminalidade. Ele citou cinco ações e disse que outras medidas serão tomadas, mas que não podem ser reveladas por questão estratégicas.

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Entre elas está a Operação Divisa, que consiste em barreiras em todas as entradas de Santa Catarina, seja em divisas com outros estados ou na fronteira com a Argentina. A intenção é impedir a chegada de armas e drogas.

Também haverá patrulhas nas estradas com o objetivo de dificultar a circulação de criminosos. Uma viatura que dispõe de aparelho de raio X será enviada à Polícia Rodoviária Federal no Estado. O equipamento consegue examinar veículos em movimento e servirá para abordagens mais pontuais.

As receitas Estadual e Federal vão ajudar a confiscar o dinheiro obtido pelos com atividades ilíciatas. Elas vão cruzar dados para descobrir as formas usadas para lavar dinheiro. Equipamentos para um laboratório serão enviados a SC.

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Outra providência é aumentar a integração entre os órgãos catarinenses de inteligência com os departamentos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Integrantes das duas corporações estão no Estado para ajudar no compratilhamento de informações.

A última medida é uma força-tarefa da Defensoria Pública da União que vai examinar a tramitação da pena dos detentos. A análise é para descobrir se estão sendo cumpridos os direitos à progressão de regime ou liberdade. O ministro prega que a dignidade é parte do enfrentamento a facções criminosas porque dificulta a cooptação de integrantes.