O ministro da Justiça, Torquato Jardim, admitiu nesta quinta-feira (7) que deve haver troca na chefia da Polícia Federal (PF). Há três nomes para substituir o diretor-geral da instituição, Leandro Daiello. Em entrevista à rádio CBN, Torquato citou apenas um deles: o delegado Rogério Galloro, diretor-executivo da PF.

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— São três nomes, não posso divulgar. Um deles obviamente é o delegado Galloro, que é o diretor-executivo, tem viajado bastante comigo, que tem ajudado muito na concepção desse plano. Ele e Daiello são os dois mais próximos e mais importantes com os quais eu trabalho na Polícia Federal —afirmou o ministro.

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De acordo com o Ministério da Justiça, a mudança do diretor-geral da PF viria junto com um plano para tornar a instituição mais moderna e com mais presença no exterior.

O primeiro passo será adotar, nas próximas semanas, um único sistema de comunicação para todas as polícias do país. O plano também contará com mudanças nas estratégias da PF e a compra de novos equipamentos.

Daiello, atual diretor-geral da instituição, já deixou claro para o governo sua intenção de se aposentar, após seis anos e meio no comando da PF. Mas esta é a primeira vez que se fala abertamente sobre o tema.

A substituição de Daiello é complicada, já que ele comandou a instituição por toda a Lava-Jato e qualquer movimentação pode ser vista como uma forma de abafar a operação.

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Na semana passada, a mudança começou a se concretizar em um almoço entre Torquato, Daiello e Galloro, em um restaurante em Brasília.

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