O valor de R$ 35 para o acesso à internet com velocidade 1 Mbps (megabite por segundo) ‘é razoável’ e fará com que o Brasil esteja entre os três países da América do Sul com acesso mais barato à rede mundial de computadores. A avaliação foi feita hoje pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao participar do programa Bom Dia, Ministro, da EBC Serviços e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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O valor entra em vigor a partir de 1º de outubro para as operadoras de telefonia, empresas de TV a cabo e provedores que aderirem ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Paulo Bernardo calcula que, até o fim do ano, 800 municípios estarão com internet a R$ 35.

Além da adesão das empresas privadas ao PNBL, o governo atua no ‘atacado’ para disponibilizar a rede de fibra ótica da Telebrás, em instalação, a pequenos provedores em contratos que prevejam a oferta do serviço conforme o valor estabelecido no plano, diz o ministro. Segundo ele, até dezembro, a rede estará em funcionamento em São Paulo e Brasília.

Para o ministro, a concorrência pode baixar ainda mais o preço da internet ou forçar a oferta de melhores serviços pelo mesmo valor. A adesão ao PNBL não tem como condições a qualidade e a regularidade do serviço, a exigência da velocidade de 1 Mbps é nominal.

Os provedores se comprometem apenas a entregar no mínimo 10% da velocidade contratada. De acordo com o ministro, estão em tramitação na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regras fixando os parâmetros da oferta de internet por telefonia e por TV a cabo.

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