O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, considerou normal a onda de protestos no Brasil às vésperas da Copa das Confederações. Assim como em Porto Alegre, Rio e São Paulo tiveram uma quinta-feira tumultuada com protestos contra o aumento da passagem, enquanto em Brasília, na manhã desta sexta, manifestantes do movimento dos sem-teto atearam fogo em pneus nos arredores do Estádio Mané Garrincha.
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– As manifestações são previsíveis em uma sociedade democrática e eu pessoalmente lutei bastante para que elas fossem possíveis e participei de muitas delas. Faz parte de um país democrático, desde que elas aconteçam respeitando os direitos democráticos. A Copa das Confederações acontece de maneira separada – declarou o ministro, durante a abertura do Centro Aberto de Mídia, no Forte de Copacabana.
Também houve manifestações em Fortaleza e movimentos grevistas em Recife e Salvador. Aldo Rebelo não teme uma possível repercussão negativa na imprensa estrangeira e descartou qualquer interferência do Governo no esquema de segurança pública, de responsabilidade dos estados:
– O mundo perceberá que o Brasil dispõe do direito de manifestações e dispõe de instrumentos para poder conter qualquer tipo de abuso, seja por parte de manifestantes, seja por parte da polícia. Creio que não há porque ter receio da vida normal do país, pois temos instrumentos democráticos para tratar disso. As manifestações são acompanhadas pelos órgãos policiais do estado, portanto não há intervenção do Governo Federal.
O Estádio Mané Garrincha recebe a abertura da Copa das Confederações, sábado, com Brasil x Japão. No domingo, Itália e México se enfrentam no Maracanã, no Rio de Janeiro, e a Arena Pernambuco, na Região Metropolitana de Recife, recebe à noite o jogo Espanha x Uruguai.
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