O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva da catarinense Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como a “Fátima de Tubarão”. Ela é acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A decisão é do dia 27 de junho, mas foi publicada somente nesta terça-feira (2).

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“Fátima de Tubarão”, como é conhecida, foi presa durante a terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal em 27 de janeiro de 2023. Para Moraes, “há indícios significativos de que a denunciada participou do movimento de invasão e depredação” dos prédios onde está a sede dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal (DF).

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“Além disso, verifico que a Defesa não trouxe argumentos aptos a afastarem os fundamentos da decisão que decretou a prisão preventiva da ré, que se mantém íntegros na atualidade, não se comprovando nos autos excepcionalidade alguma que justifique sua revisão”, escreveu o ministro em um trecho da decisão.

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A prisão da investigada foi mantida por decisões de abril, outubro e dezembro do ano passado, e 3 de abril deste ano. A acusada virou ré em agosto de 2023 por participação nos atos de 8 de janeiro.

A defesa de Maria de Fátima foi procurada sobre a decisão, mas não retornou o contato até o fechamento desta matéria.

Relembre o caso

A idosa é conhecida como Fátima de Tubarão, em referência a cidade onde nasceu, no Sul de Santa Catarina. À época da invasão ao Palácio do Planalto, Maria de Fátima viralizou na internet após aparecer em um vídeo.

“Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, disse a acusada em vídeo, fazendo referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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