A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, minimizou nesta quinta-feira o rompimento do PSB com o governo, anunciado na quarta pelo presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

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– Aliança é que nem namoro e casamento, os dois precisam querer. E quando rompe, não significa inimizade – disse a ministra.

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Em seguida, Ideli afirmou que acredita que haverá sempre “muito respeito e parceria” com o partido:

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– Até porque, ao longo das últimas décadas, PT e PSB foram parceiros e tiveram muitos resultados positivos.

Perguntada se a base aliada ficava fragilizada no Congresso com a saída do PSB, a ministra também minimizou e disse que o governo vai continuar fazendo tratativas com os socialistas.

– Vamos continuar fazendo as tratativas com o PSB, como fazemos com partidos que não integram oficialmente o governo e, algumas vezes, com a própria oposição – afirmou.

Como exemplo, Ideli citou a votação da noite de terça-feira, quando todos os vetos presidenciais foram mantidos, inclusive o que evitou a extinção da multa de 10% sobre o FGTS nos casos de demissão sem justa causa. A ministra disse estar segura de que o governo contou com o apoio do PSB na votação.

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Na quarta, após reunião da Executiva Nacional do PSB, Eduardo Campos, provável candidato a presidente no pleito do ano que vem, anunciou que a legenda estava deixando os cargos que ocupava na esfera federal. Os socialistas se queixavam que sofriam constrangimento do PT e do governo por integrarem a base de apoio e discutirem, ao mesmo tempo, uma eventual candidatura de Campos.