Após a identificação de várias irregularidades na chamada Cidade do Rock, o Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com um pedido de liminar na noite desta terça-feira para interromper o Rock in Rio até que os requisitos médicos sejam atendidos.
Continua depois da publicidade
Durante o primeiro final de semana do festival, os bombeiros e o MP realizaram vistorias e detectaram que o número de médicos, leitos, suprimentos e de ambulâncias era insuficiente. De acordo com a Folha de São Paulo, a liminar denuncia ainda “áreas de escape das viaturas obstruídas”, “falta de sinalização dos postos médicos”, “ambulâncias básicas sem materiais e insumos mínimos para o funcionamento”, “acolhimento e classificação de risco ineficazes”.
A organização do festival ainda não se manifestou sobre a ação da Promotoria.
No domingo, uma lanchonete foi fechada por vazamento de esgoto e pela presença de ratazanas. Depois que o Corpo de Bombeiros denunciou a falta de estrutura dos postos de saúde e unidades móveis de atendimento, a organização do Rock in Rio informou ter disponibilizado sete postos de saúde, enquanto oficiais encontraram apenas seis. Somente 17 dos 25 médicos que deveriam estar atuando foram encontrados, e oito das 14 ambulâncias informadas estavam no festival.
Continua depois da publicidade