O Ministério Público de Santa Catarina pediu a cassação do diploma de três vereadores eleitos e dois suplentes. Fábio Fiedler (PSD), Robinson Soares, o Robinho (PSD), e Célio Dias (PR), eleitos neste ano estão sendo investigados pelos promotores Odair Tramontin e Monika Pabst, da Justiça Eleitoral, por supostas ilegalidades envolvendo a Secretaria de Obras e a Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB) a fim de obter votos.

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No último dia 12, foi ajuizada ação de investigação judicial na 88ª Zona Eleitoral de Blumenau e foi deferida pelo juiz eleitoral Álvaro Pereira de Andrade, que determinou a intimação dos envolvidos. Além dos três vereadores eleitos, são citados no processo também os suplentes Braz Roncaglio (PR) e Almir Vieira (PSD).

Segundo os promotores, as principais ilegalidades constatadas envolvem o engajamento de servidores municipais para fazer campanha em horário de expediente, uso de veículos oficiais para visitar eleitores, desvio de recursos materiais da Obras e da URB em favor das candidaturas, uso irregular dos telefones da prefeitura durante a campanha, interferência na escolha de ruas a serem pavimentadas e asfaltadas e contratação de servidores no período vedado pela lei eleitoral.

Como a ação ainda não foi julgada, a diplomação dos vereadores, que acontece na noite desta terça-feira, ocorrerá normalmente. A reportagem procurou os envolvidos para se defender das acusações, mas até as 18h55min desta terça-feira nenhum deles atendeu ou retornou às ligações.

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