O Inter procurou o Ministério Público, na tarde dessa quarta-feira, a fim de propor um acordo para reabrir o Beira-Rio para a disputa do Brasileirão. Acompanhado por Fernando Carvalho, o presidente Giovanni Luigi conversou por mais de meia-hora com os promotores Norberto Pâncaro Avena e Fábio Sbardelotto, da Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre, e sugeriu a liberação do estádio mediante o fechamento de todo o anel inferior. Os promotores não mostraram-se favoráveis a ceder.
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Ainda que o clube deva recorrer até amanhã ao Tribunal de Justiça, tentando cassar a decisão judicial que interditou o estádio, é provável que o Inter precise enfrentar o Cruzeiro, no dia 7, em Novo Hamburgo ou em Caxias do Sul – o Estádio Olímpico também teria voltado a ser uma alternativa, a pedido da Federação Gaúcha de Futebol.
– O Inter buscou uma composição, mas, até o momento, não há condições – disse Pâncaro Avena. Não há como habitar um prédio em obras. E jogar sem torcida é uma hipótese que nunca imaginamos.
O promotor ainda criticou os laudos da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros apresentados pelo Inter:
– Nos causa surpresa a postura de algumas autoridades. E a segurança? A que custo? É a mesma segurança dos banheiros químicos? É a mesa do Hierro?
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