O Ministério Público está investigando a suspeita de superfaturamento em contrato da Prefeitura com uma empresa de Chapecó.
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Uma mulher foi presa em flagrante no final da tarde de terça-feira, em Chapecó, recebendo R$ 4 mil em dinheiro. De acordo com o promotor da Moralidade Administrativa de Chapecó, Jackson Goldoni, o dinheiro seria referente a dois meses de “mensalidade” que essa pessoa recebia da empresa, com recursos oriundos de um contrato público.
Goldoni disse que a empresa teve seu contrato de locação de espaço com o município, que era de R$ 700, aumentado para R$ 2,6 mil. No entanto, a empresa tinha que repassar a diferença para outra pessoa, indicada por um servidor público, que era quem ordenava o pagamento.
O servidor público é um cargo de confiança, de primeiro escalão e, assim como a mulher presa, não teve o nome divulgado. Os números das notas referente ao pagamento foram copiados. A mulher presa pagou fiança de 10 salários mínimos e foi liberada.
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Ela vai responder criminalmente pelo crime de concussão – que é o de exigir dinheiro ou vantagem em função do cargo. O promotor explicou que um particular também pode incorrer no crime se atuar em conjunto com um funcionário público, o que seria o caso.
Goldoni disse que o Ministério Público apenas divulgou uma nota e não está passando informações detalhadas para não prejudicar as investigações.
Contraponto
A prefeitura divulgou uma nota informando que instaurou processo administrativo para apurar os fatos divulgados pelo Ministério Público.
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